Muito se tem falado ultimamente sobre o Espírito Santo.
Diversos assuntos bíblicos são abordados, assuntos correlacionados à obra e à pessoa do Espírito Santo das maneiras as mais criativas e fantasiosas, que levam as pessoas a extremos insanos como de apelos emocionalistas que não transformam o ser, mas produzem sentimentalismos desenfreados.
Porém, ao ser referida a questão do relacionamento com o Espírito Santo, há um ponto que nem sempre é trabalhado, pois é pouco atraente, nem um pouco contagiante e escassamente emocionante — é a blasfêmia contra o Espírito Santo.
No texto, vemos um quadro onde os escribas revoltados com os ensinamentos de Jesus e Sua autoridade, procuram uma fortim de condená-Lo publicamente e mesmo deturpar os Seus sinais.
Porém, a maneira como Jesus os confrontava quanto à interpretação da Lei e anunciava uma contracultura através do amor, do serviço a favor da retidão que vem do coração, os irritava tremendamente. Associado a este fato, nota-se a preocupação dos familiares de Jesus em poupá-Lo de tais ataques proclamando que Ele estava fora de Si.
O momento era difícil: por um lado era chamado de maioral dos demônios, por outro de lunático; então Jesus fala sobre a blasfêmia contra o Espírito: "Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens: pecados, e blasfêmias que proferirem. Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão..." (w. 28-29).
Diversos assuntos bíblicos são abordados, assuntos correlacionados à obra e à pessoa do Espírito Santo das maneiras as mais criativas e fantasiosas, que levam as pessoas a extremos insanos como de apelos emocionalistas que não transformam o ser, mas produzem sentimentalismos desenfreados.
Porém, ao ser referida a questão do relacionamento com o Espírito Santo, há um ponto que nem sempre é trabalhado, pois é pouco atraente, nem um pouco contagiante e escassamente emocionante — é a blasfêmia contra o Espírito Santo.
No texto, vemos um quadro onde os escribas revoltados com os ensinamentos de Jesus e Sua autoridade, procuram uma fortim de condená-Lo publicamente e mesmo deturpar os Seus sinais.
Porém, a maneira como Jesus os confrontava quanto à interpretação da Lei e anunciava uma contracultura através do amor, do serviço a favor da retidão que vem do coração, os irritava tremendamente. Associado a este fato, nota-se a preocupação dos familiares de Jesus em poupá-Lo de tais ataques proclamando que Ele estava fora de Si.
O momento era difícil: por um lado era chamado de maioral dos demônios, por outro de lunático; então Jesus fala sobre a blasfêmia contra o Espírito: "Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens: pecados, e blasfêmias que proferirem. Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão..." (w. 28-29).
1 - A BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO CONSISTE NA REJEIÇÃO DA GRAÇA
Há muita confusão sobre o que é na verdade a blasfêmia contra o Espírito Santo. Isto se deve ao fato das diversas correntes de interpretação do assunto o fazerem segundo suas normas eclesiais e para satisfazer a curiosidade sem profundidade de muitas pessoas.
Uns dizem que a blasfêmia contra o Espírito Santo é o cair da graça, ou seja, perder a salvação após tê-la experimentado.
Então, o que se conclui é que a graça nunca foi de fato graça, mas ameaça a uma maior desgraça. Na história da Igreja cristã, muitos estudiosos emitiram seus pareceres neste assunto.
Para Irineu era a rejeição do Evangelho; para Atanásio era a negação da divindade de Cristo, a qual foi evidenciada ao homem pela concepção do Espírito Santo; para Orígenes era toda a quebra da Lei após o batismo; para Agostinho era a dureza do coração humano rejeitando a obra de Cristo.
Pelo texto pode-se concluir que tal pecado consiste na rejeição da Obra, Divindade e Ministério Salvífico de Cristo. Nós obtemos o perdão e a remissão dos nossos pecados pela aceitação do sacrifício de Cristo na cruz.
A negação de tal fato, implica em não anulação dos pecados. Ou mais: se é o Espírito que nos convence do pecado e nos conduz ao arrependimento e consequentemente ao perdão, é a rejeição durante esta vida toda de tal obra. Judas Iscariotes é um exemplo bíblico bem claro de tal fato. Judas viu Jesus de perto, participou de Seu ministério, ajudou em milagres, conhecia os lugares de oração, porém, não conhecia a Cristo como seu Salvador.
Os Escribas também conheciam muito bem a Lei e os profetas, sabiam de cor suas orientações, mas negavam e rejeitavam o seu cumprimento em Jesus.
Jesus enviou Seu Espírito para realizar a obra de convencer o homem e levá-lo ao Evangelho. A rejeição deste Evangelho não tem perdão, pois se constitui no pecado da blasfêmia contra o Espírito Santo.
Uns dizem que a blasfêmia contra o Espírito Santo é o cair da graça, ou seja, perder a salvação após tê-la experimentado.
Então, o que se conclui é que a graça nunca foi de fato graça, mas ameaça a uma maior desgraça. Na história da Igreja cristã, muitos estudiosos emitiram seus pareceres neste assunto.
Para Irineu era a rejeição do Evangelho; para Atanásio era a negação da divindade de Cristo, a qual foi evidenciada ao homem pela concepção do Espírito Santo; para Orígenes era toda a quebra da Lei após o batismo; para Agostinho era a dureza do coração humano rejeitando a obra de Cristo.
Pelo texto pode-se concluir que tal pecado consiste na rejeição da Obra, Divindade e Ministério Salvífico de Cristo. Nós obtemos o perdão e a remissão dos nossos pecados pela aceitação do sacrifício de Cristo na cruz.
A negação de tal fato, implica em não anulação dos pecados. Ou mais: se é o Espírito que nos convence do pecado e nos conduz ao arrependimento e consequentemente ao perdão, é a rejeição durante esta vida toda de tal obra. Judas Iscariotes é um exemplo bíblico bem claro de tal fato. Judas viu Jesus de perto, participou de Seu ministério, ajudou em milagres, conhecia os lugares de oração, porém, não conhecia a Cristo como seu Salvador.
Os Escribas também conheciam muito bem a Lei e os profetas, sabiam de cor suas orientações, mas negavam e rejeitavam o seu cumprimento em Jesus.
Jesus enviou Seu Espírito para realizar a obra de convencer o homem e levá-lo ao Evangelho. A rejeição deste Evangelho não tem perdão, pois se constitui no pecado da blasfêmia contra o Espírito Santo.
2 - A BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO RESULTA EM CONDENAÇÃO ETERNA
O texto que nos serve de base faz alusão aos resultados imediatos e vindouros de tal pecado. O pecado da blasfêmia contra o Espírito Santo é algo que traz terríveis consequências.
Aquele que incorre neste pecado está destinado à perdição. Nenhum outro pecado é tão terrível em consequências como este. A ausência de perdão é fatal. Pois o perdão é o elo de religação, restauração entre a divindade e o homem. Sem este elo, Deus é inacessível ao homem.
Sem o perdão não existe possibilidade de redenção, de comunhão, de andar junto, de desfrutar e compartilhar com Deus. Sem o perdão não há salvação. Quando Deus recebe o homem em Seu descanso eterno, é porque em Cristo houve perdão de pecados, e por este meio o homem é reabilitado a desfrutar das delícias do Senhor. No presente, o homem é restaurado de suas iniquidades que fazem separação entre ele e Deus.
O endurecimento de coração do homem diante de Deus e a rejeição do seu amor fazem com que ele permaneça no estado de condenação.
Por outro lado, Jesus afirma: "todo aquele, pois que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha" (Mt 7.24). O crente verdadeiro não comete este pecado, e a evidência disso é o acolhimento da Palavra do Senhor e a sua prática.
Aquele que incorre neste pecado está destinado à perdição. Nenhum outro pecado é tão terrível em consequências como este. A ausência de perdão é fatal. Pois o perdão é o elo de religação, restauração entre a divindade e o homem. Sem este elo, Deus é inacessível ao homem.
Sem o perdão não existe possibilidade de redenção, de comunhão, de andar junto, de desfrutar e compartilhar com Deus. Sem o perdão não há salvação. Quando Deus recebe o homem em Seu descanso eterno, é porque em Cristo houve perdão de pecados, e por este meio o homem é reabilitado a desfrutar das delícias do Senhor. No presente, o homem é restaurado de suas iniquidades que fazem separação entre ele e Deus.
O endurecimento de coração do homem diante de Deus e a rejeição do seu amor fazem com que ele permaneça no estado de condenação.
Por outro lado, Jesus afirma: "todo aquele, pois que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha" (Mt 7.24). O crente verdadeiro não comete este pecado, e a evidência disso é o acolhimento da Palavra do Senhor e a sua prática.
3 - A BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO É UMA ATITUDE QUE PODE SER CORRIGIDA
A recusa da graça de Deus em Cristo Jesus leva à condenação eterna. No entanto, essa blasfêmia contra o Espírito Santo pode e deve ser corrigida, pois o que Deus deseja é a salvação de todos os homens (I Tm 2.3-4).
A verdadeira solução para a blasfêmia contra o Espírito Santo encontra-se na afirmação bíblica: "... hoje se ouvirdes a sua voz não endureçais os vossos corações..." (Hb 3.7-8; SI 95.7-8). Assim, a solução está na volta para Deus, através do arrependimento e da fé no Senhor Jesus.
Dai, podermos afirmar que o pecado imperdoável torna-se perdoável através da conversão.
Alguém já disse: "O caminho de Deus não é fechado contra ninguém, senão para aquele que o fechou contra si mesmo".
A partir do arrependimento e da conversão, esse caminho é desobstruído, o perdão de Deus é estendido e o Espírito Santo, passa a morar no coração do arrependido, confirmando que ele já não é mais um blasfemo.
Na opinião de C. Senft "cada indivíduo deve combater sem tréguas o pecado da blasfêmia contra o Espírito Santo, clamando pelo Espírito Santo, arrependendo-se e obedecendo” (Lc 11.13).
A verdadeira solução para a blasfêmia contra o Espírito Santo encontra-se na afirmação bíblica: "... hoje se ouvirdes a sua voz não endureçais os vossos corações..." (Hb 3.7-8; SI 95.7-8). Assim, a solução está na volta para Deus, através do arrependimento e da fé no Senhor Jesus.
Dai, podermos afirmar que o pecado imperdoável torna-se perdoável através da conversão.
Alguém já disse: "O caminho de Deus não é fechado contra ninguém, senão para aquele que o fechou contra si mesmo".
A partir do arrependimento e da conversão, esse caminho é desobstruído, o perdão de Deus é estendido e o Espírito Santo, passa a morar no coração do arrependido, confirmando que ele já não é mais um blasfemo.
Na opinião de C. Senft "cada indivíduo deve combater sem tréguas o pecado da blasfêmia contra o Espírito Santo, clamando pelo Espírito Santo, arrependendo-se e obedecendo” (Lc 11.13).
DISCUSSÃO
1. Quem é que blasfema contra o Espírito Santo?
2. O comportamento de alguém pode levar outras pessoas a blasfemar contra o Espírito Santo? Explique.
2. O comportamento de alguém pode levar outras pessoas a blasfemar contra o Espírito Santo? Explique.
PARA PENSAR
A partir do arrependimento e da conversão, esse caminho é desobstruído, o perdão de Deus é estendido e o Espírito Santo passa a morar no coração do arrependido, confirmando que ele já não é mais um blasfemo.
Autores: Rev. Anderson Sathler, Rev. Dionei Faria, Rev. Eneziel Peixoto de Andrade, Rev. Sérgio Pereira Tavares e Rev. Wilson Merick de Souza