Estudo Bíblico Um Encontro de Reis
Os acontecimentos em Jerusalém numa Páscoa quase 2000 anos atrás continuam sendo motivo de vergonha e reflexão para todos que consideram o caso. Líderes dos judeus, o povo especialmente abençoado com as promessas de Deus, desrespeitaram sua lei e qualquer noção de justiça num “julgamento” que não passou de um linchamento. Mas a culpa não foi limitada a eles, pois líderes gentios também entraram na história e ajudaram no processo de sentenciar à morte o único homem totalmente inocente na história humana.
Depois de Jesus se entregar aos soldados e guardas na saída do Getsêmani, ele foi levado primeiro para ser condenado pelas autoridades religiosas. Não seguiram os procedimentos legais e não procuraram determinar a culpa ou inocência de Jesus. O sinédrio foi conduzido pelo sumo sacerdote com o objetivo de arrumar um motivo para pedir a morte do homem que eles condenaram nas suas mentes muito tempo antes (Marcos 3:6).
Mas os judeus, sujeitos à autoridade romana, não tinham direito de sentenciar uma pessoa à morte. Por isso, levaram Jesus ao governador Pôncio Pilatos. Mas a acusação que usaram para justificar a morte de Jesus entre os judeus (blasfêmia contra Deus) não teria peso nenhum para os romanos. Inventaram outra acusação e disseram que Jesus incentivava revolta contra o governo romano (Lucas 23:2). Ao interrogar Jesus, Pilatos percebeu que esse homem não procurava tomar o lugar de César. Era, aos olhos dele, apenas uma questão entre os próprios judeus. Por isso, o governador o declarou inocente (Lucas 23:3-4). Mas, por ser um líder fraco e facilmente manipulado pelo povo, Pilatos cedeu ao clamor dos judeus e não libertou Jesus. Procurou uma saída por uma questão técnica de jurisdição e mandou Jesus a Herodes Antipas.
O mesmo rei que, poucos anos antes, havia ordenado a execução do servo de Jesus, João Batista, agora teve oportunidade de conhecer o próprio Cristo. Se fosse um homem humilde e arrependido, teria visto sua oportunidade para cair aos pés de Jesus e pedir perdão. Se fosse ao menos uma pessoa justa e honesta, teria aproveitado para examinar as afirmações de Jesus e considerar a sua mensagem. Mas o que o rei queria? Ele queria ver um sinal, como se Jesus nada mais fosse do que um mágico qualquer enviado para o entretenimento do rei.
Antipas interrogou o Senhor, sim. Fez diversas perguntas e não recebeu resposta nenhuma! Jesus não deu importância para as perguntas do preponente Tetrarca da Galileia e Pereia. Herodes, insultado pelo silêncio de Jesus, se rebaixou mais ainda e participou da conduta vergonhosa dos guardas que desprezaram e maltrataram o Filho de Deus.
Foi um dia de reconciliação. O governador Pilatos e o rei Herodes Antipas fizeram as pazes depois de sérios atritos entre os dois. Os dois cooperam com os judeus, que ficaram contentes com a sentença de morte.
Foi um dia de julgamento. Dois reis se encontraram. Herodes condenou Jesus, mas o verdadeiro Rei dos reis julgou o homem e a nação que ele representava. Era só uma questão de tempo e o reino de Herodes, como todo o poder do império romano, cairia por terra. Mas o reino de Jesus seria estabelecido e permaneceria para sempre como reino inabalável.
Foi um dia de vitória aparente, mas enganosa, para os servos do Inimigo. O mesmo que tentou Adão e Eva no jardim, que tentou derrubar Jó por meio de terríveis aflições e que lutou contra os servos de Deus ao longo da história procurou uma vitória definitiva naquele dia em Jerusalém. E por três dias, parecia que tivesse conseguido. O Diabo conseguiu juntar Judas, os líderes dos judeus, as autoridades romanas e o povo comum para rejeitarem e matarem Jesus, o Nazareno. Mas, como Deus havia profetizado no Éden milhares de anos antes (Gênesis 3:15), o ato que feriria o calcanhar do descendente da mulher (Jesus) esmagaria a cabeça da serpente (Satanás). O Diabo não venceu naquele dia, e jamais será vitorioso contra Jesus e seus fiéis.
Herodes pode ter dormido aquela noite com alguma satisfação de ter livrado o mundo de um homem problemático, mas naquele encontro de dois reis, o único vitorioso foi o Filho de Deus, Jesus, o Nazareno!
Depois de Jesus se entregar aos soldados e guardas na saída do Getsêmani, ele foi levado primeiro para ser condenado pelas autoridades religiosas. Não seguiram os procedimentos legais e não procuraram determinar a culpa ou inocência de Jesus. O sinédrio foi conduzido pelo sumo sacerdote com o objetivo de arrumar um motivo para pedir a morte do homem que eles condenaram nas suas mentes muito tempo antes (Marcos 3:6).
Mas os judeus, sujeitos à autoridade romana, não tinham direito de sentenciar uma pessoa à morte. Por isso, levaram Jesus ao governador Pôncio Pilatos. Mas a acusação que usaram para justificar a morte de Jesus entre os judeus (blasfêmia contra Deus) não teria peso nenhum para os romanos. Inventaram outra acusação e disseram que Jesus incentivava revolta contra o governo romano (Lucas 23:2). Ao interrogar Jesus, Pilatos percebeu que esse homem não procurava tomar o lugar de César. Era, aos olhos dele, apenas uma questão entre os próprios judeus. Por isso, o governador o declarou inocente (Lucas 23:3-4). Mas, por ser um líder fraco e facilmente manipulado pelo povo, Pilatos cedeu ao clamor dos judeus e não libertou Jesus. Procurou uma saída por uma questão técnica de jurisdição e mandou Jesus a Herodes Antipas.
O mesmo rei que, poucos anos antes, havia ordenado a execução do servo de Jesus, João Batista, agora teve oportunidade de conhecer o próprio Cristo. Se fosse um homem humilde e arrependido, teria visto sua oportunidade para cair aos pés de Jesus e pedir perdão. Se fosse ao menos uma pessoa justa e honesta, teria aproveitado para examinar as afirmações de Jesus e considerar a sua mensagem. Mas o que o rei queria? Ele queria ver um sinal, como se Jesus nada mais fosse do que um mágico qualquer enviado para o entretenimento do rei.
Antipas interrogou o Senhor, sim. Fez diversas perguntas e não recebeu resposta nenhuma! Jesus não deu importância para as perguntas do preponente Tetrarca da Galileia e Pereia. Herodes, insultado pelo silêncio de Jesus, se rebaixou mais ainda e participou da conduta vergonhosa dos guardas que desprezaram e maltrataram o Filho de Deus.
Foi um dia de reconciliação. O governador Pilatos e o rei Herodes Antipas fizeram as pazes depois de sérios atritos entre os dois. Os dois cooperam com os judeus, que ficaram contentes com a sentença de morte.
Foi um dia de julgamento. Dois reis se encontraram. Herodes condenou Jesus, mas o verdadeiro Rei dos reis julgou o homem e a nação que ele representava. Era só uma questão de tempo e o reino de Herodes, como todo o poder do império romano, cairia por terra. Mas o reino de Jesus seria estabelecido e permaneceria para sempre como reino inabalável.
Foi um dia de vitória aparente, mas enganosa, para os servos do Inimigo. O mesmo que tentou Adão e Eva no jardim, que tentou derrubar Jó por meio de terríveis aflições e que lutou contra os servos de Deus ao longo da história procurou uma vitória definitiva naquele dia em Jerusalém. E por três dias, parecia que tivesse conseguido. O Diabo conseguiu juntar Judas, os líderes dos judeus, as autoridades romanas e o povo comum para rejeitarem e matarem Jesus, o Nazareno. Mas, como Deus havia profetizado no Éden milhares de anos antes (Gênesis 3:15), o ato que feriria o calcanhar do descendente da mulher (Jesus) esmagaria a cabeça da serpente (Satanás). O Diabo não venceu naquele dia, e jamais será vitorioso contra Jesus e seus fiéis.
Herodes pode ter dormido aquela noite com alguma satisfação de ter livrado o mundo de um homem problemático, mas naquele encontro de dois reis, o único vitorioso foi o Filho de Deus, Jesus, o Nazareno!
| Autor: Dennis Allan | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |