Pelo Senhor e Por Gideão!


Após a morte de Josué, Israel passou por aproximadamente três séculos experimentando altos e baixos. As Escrituras afirmam que naquele tempo cada um fazia o que achava mais reto" (Juízes 17:6; 21:25). Durante esse período, o povo oscilava entre servir ao Deus de Moisés e aos deuses de Canaã. Segundo as Escrituras todas as vezes que um juiz se levantava, o povo buscava ao Senhor, no entanto, bastava com que o Juíz morresse, que a nação afastava-se do seu Libertador. Como alerta ao povo rebelde, Deus permitia que um inimigo o oprimisse. Quando o povo se arrependia e pedia libertação, Deus mandava juízes para livrá-lo das mãos dos inimigos.

Gideão foi um destes notáveis juízes que governaram Israel. As Escrituras afirmam que ele libertou o povo de Deus dos midianitas. Naquele tempo os midianitas oprimiam Israel roubando suas colheitas e  animais. Certa ocasião este adversário deu com ímpeto contra o povo escolhido do Senhor matando em Tabor os irmãos de Gideão, contribuindo assim com a preparação do cenário onde ocorreu o seu chamamento.

Após uma forte experiência espiritual, Deus ordenou a Gideão que derrubasse o altar de Baal e erguesse ali um altar dedicado a seu nome. Gideão orientado pelo Senhor separou 300 homens e surpreendeu os midianitas sob a escuridão da noite triunfando  sobre o exército  inimigo.

O Texto bíblico que  relata a saída do exército para a batalha aponta para o fato de que os que estavam com Gideão gritaram: "À espada, pelo Senhor e por Gideão! " Juízes 7:20b

Pois é, repare que os valentes de Gideão  gritaram os nomes do Senhor e do seu líder apontando com isso para o fato de que além de comprometidos com Jeová, encontravam-se aliançados com Gideão.

Caro leitor, por acaso você já percebeu que ao contrário deste episódio muitos dos nossos "valentes" não estão comprometidos com os seus pastores? Na verdade, ouso afirmar que poucos são aqueles que encontram-se dispostos a lutarem as batalhas de seus líderes. Ora, uma igreja saudável cuida, ama e apóia o seu pastor. Um claro exemplo disso é a forma com que a Igreja que Charles Spurgeon pastoreava o tratava. O principe dos pregadores enfrentou enquanto pastor do Tabernáculo Metropolitano inúmeras lutas, todavia, a história relata que tanto o Corpo Diaconal quanto a Igreja estiveram ao lado do seu pastor até o fim de sua vida.

Prezado amigo, a luz deste texto pergunto: E você? tem sido um parceiro do seu pastor? Será que  está disposto a lutar com ele e por ele? E por fim responda sinceramente: "se você fosse pastor gostaria de ter uma pessoa igual a você como ovelha?

Valorize e lute com e pelo seu pastor, com certeza isso agradará ao Senhor.

| Autor: Renato Vargens | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |