Estudo O Lenço Que Jesus Dobrou


TEXTO: João 20:01 a 08
01. E NO primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro. 02. Correu, pois, e foi a Simão Pedro, e ao outro discípulo, a quem Jesus amava, e disse-lhes: Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram. 03. Então Pedro saiu com o outro discípulo, e foram ao sepulcro. 04. E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. 05. E, abaixando-se, viu no chão os lençóis; todavia não entrou. 06. Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis, 07. E que o lenço, que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis, mas dobrado num lugar à parte. 08. Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.

1) INTRODUÇÃO
A bíblia é um celeiro infinito de mensagens, uma fonte inesgotável da palavra de Deus, e tudo que nela esta contida tem um sentido e uma mensagem.

Esta é mais uma mensagem que com certeza vai lhe causar um grande impacto, pois a boa palavra de Deus sempre nos surpreende e eu apenas gostaria de trazer uma palavra que me foi mostrada neste contesto e com certeza ela, a palavra de Deus, fará a diferença em sua vida e por isso peço que abra seu coração e deixe a luz do céu entrar.

Quando li este texto algo me chamou atenção e logo fui buscar resposta da parte de Deus. Algo que mexeu com meu coração e que com certeza também irá lhe dar outra visão quando ler algo na bíblia que achar insignificante. Por isso quero que abra seu coração e deixe a boa mensagem do céu entrar em seu coração.

2) A MORTE DE JESUS
O Relato abaixo foi feito pelo  médico francês, Dr. Barbet. “Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo”. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei a fundo anatomia. “Posso, portanto escrever sobre o assunto sem qualquer presunção.” Dr. Barbet.

A AGONIA NO GETSÊMANI

Jesus entrou em agonia no Getsemani - escreve o evangelista Lucas - orava mais intensamente. "E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra". O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão dum clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. Produz-se em condições excepcionais. Para provocá-lo é necessária uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens deve ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.

A COVARDIA DE PILATOS

Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus.

O FLAGELO, O ESACÁRNIO. 

Os soldados despojam Jesus e  o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos, chamados de azorrague. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.

A COROAÇÃO

Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os algozes entrelaçam em uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo).

Colocam sobre o corpo de Jesus um manto púrpura, e o levam a Pilatos, que depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; o qual pesava uns cinqüenta quilos, pois havia sido preparada para o tamanho da estatura de Barrabás. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregulares, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso.

A CRUCIFICAÇÃO

Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz. Alguma vez vocês tiraram uma atadura de gaze de uma grande chaga? Não sofreram vocês mesmos esta experiência, que muitas vezes precisa de anestesia? Podem agora dar conta do que se trata? Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Como aquela dor atroz não provoca uma síncope? O sangue começa a escorrer.

Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pó e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos; horrível suplício! Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o apóiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus  deve ter contraído o rosto assustadoramente. No mesmo instante o seu pólice, com um movimento violento se posicionou opostamente na palma da mão; o nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro. Uma dor mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos. Isso provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo tivesse sido cortado!

Ao contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.

O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; conseqüentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos o laceraram o crânio. A pobre cabeça de Jesus inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do capacete o impedia de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudíssimas.

Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. As feições são impressas, o vulto é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz.

Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. Como um ferido atingido de tétano, presa de uma horrível crise que não se pode descrever. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios.

A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar, e como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeto purpúreo e enfim em cianítico. Jesus atingido pela asfixia, se sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem da órbita.

Que dores atrozes devem ter martelado o seu crânio! Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Porque este esforço? Porque Jesus quer falar: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça.

Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável! Enxames de moscas, grandes moscas verdes e azuis, zunem ao redor do seu corpo; irritam sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde de repente a temperatura se abaixa.

A MORTE DE JESUS

Logo serão três da tarde. Jesus luta sempre, de vez em quando se eleva para respirar. A asfixia periódica de alguém que está destroçado. Uma tortura que dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancaram um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado  disse: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". Então ele morre.

3) A RESSURREIÇÃO
Agora que você conhece mais um pouco sobre todo sofrimento que nosso Jesus passou para nos dar a salvação eterna, quero comentar sobre a ressurreição de Jesus, após três dias estando sepultado.

Jesus ressuscitou como havia dito, e tudo aconteceu como foi registrado por Ele antes de sua morte. A primeira pessoa a ser agraciada com a visão de Jesus em um corpo ressurreto foi uma mulher chamada Miryan da cidade de Magdala, a qual a conhecemos por Maria de Madalena. Logo ao chegar ao túmulo ele o vê mais não o reconhece, pois como disse ele estava em um corpo ressurreto, assim então era um corpo sem sangue, um corpo diferente o que não permitiu que ela o conhecesse, mas sobre isso falemos em uma outra vez.

Jesus manda que ela avise seus amigos, pois era mister que Ele os encontrasse. Mas ao ouvir as palavras de Maria Madalena, Pedro e João travam uma corrida em direção ao local do sepultamento, mas lá chegando eles observam que o corpo não estava lá, mas que os lençóis estavam ali, porém o lenço que cobria o rosto de Jesus, ou a cabeça de Jesus estava do lado devidamente dobrado.

Se Jesus somente nascesse e desaparecesse na história, Ele não seria ninguém, se Ele somente nascesse e morresse Ele seria como outro homem qualquer. Ele se diferenciou de todo e qualquer ser humano, Ele superou qualquer expectativa, venceu a vida, pois logo ao nascer já tentaram o matar, e venceu a morte ressuscitando ao terceiro dia, deixando todos pasmos diante de seu poder.

4) POR QUÊ JESUS DOBROU O LENÇO?
Mas o que realmente me chamou atenção para que nascesse esta mensagem foi o fato de que Jesus teria dobrado o lenço ao ressuscitar. Ele não se preocupou com os lençóis que o cobriam, mas deu uma atenção ao lenço que tinha coberto sua cabeça. Por quê? Qual seria a real intenção de Jesus? Qual mistério estaria relacionado ao lenço dobrado?

O que me deixa cada vez mais apaixonado pelos fatos descritos na bíblia é a grande riqueza de detalhes em cada evento. Então vou lhe dizer algo que tocou meu humilde e pequeno coração mortal.

Para entendermos mais sobre o que Jesus fez ou nos quis dizer ao dobrar o lenço precisamos conhecer um pouco da tradição judaica da época que Jesus viveu.
A história do lenço tem a ver com o “Senhor e o servo”, um evento que todo menino judeu por mais jovem conhecia. Era como um ato de etiqueta no costume judaico da época, e é isso que Jesus queria dizer, pois bem sabemos que Jesus pregava por parábolas, por palavras, e por atitudes as quais eu prefiro chamar de gestos. Em tudo o que Ele fazia estava pregando uma mensagem ao povo.

5) O COLOCAR DA MESA
Quando o servo arrumava a mesa para refeição de seu senhor, buscava ter certeza de que estava fazendo tudo conforme a vontade de seu senhor, tudo conforme o senhor gostava que se fizesse. Após ter colocado a mesa perfeitamente, o servo saía para fora, longe da visão se seu senhor até que este tivesse terminado sua refeição. O servo nunca se atreveria tocar a mesa antes que seu amado senhor já tivesse terminado sua refeição.

Após terminado a refeição o senhor se levantaria, pegaria seu lenço que fora colocado dobrado ao lado do prato na mesa, limparia seus dedos, sua boca, e sua barba e embolaria o lenço o jogando sobre a mesa. Naquela tradição o lenço embolado e jogado queria dizer: “Eu termine!”.
Porém se o senhor se levantasse da mesa e deixasse o lenço dobrado ao lado de seu prato o servo não se atreveria tocar a mesa, pois o lenço dobrado queria dizer: “Eu voltarei!”

6) CONCLUSÃO
Meu amado e amigo irmão quer você acredite ou não, Jesus esta voltando para terminar aquilo que começou, e para que tudo realmente esteja consumado ainda falta levar a Igreja, sua noiva para as bodas com o noivo. Eu creio em cada vírgula contida na bíblia, por isso procuro pregar esta mensagem salvadora.

Jesus sofreu tudo isso por sua vida e você ainda acha que não vale nada? Você é a pessoa mais importante desse mundo.

Por isso eu convido a você entregar sua vida para Jesus e viver em novidade de vida na terra, pois o noivo vai chegar a qualquer momento.

JEOVÁ te abençoe!

| Autor: Pastor Alexandre Augusto | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |