O Futuro Já Começou
Quem não tem curiosidade de saber o que o futuro lhe reserva? Se o futuro já está escrito e determinado, teríamos alguma responsabilidade de garanti-lo? Plagiando a vinheta de final de ano da Globo, de fato, o futuro já começou.
Cada acontecimento tem caráter seminal, e trará, inevitavelmente, resultados que afetarão nosso futuro. O "agora" está grávido do amanhã. O romper de um novo ano é como um parto, cuja concepção se deu em algum "agora" passado, e a gestação se deu ao longo do ano que se encerra. Nas sábias palavras do salmista: "Um dia anuncia outro dia, e uma noite noite mostra sabedoria a outra noite" (Sl.19:2). Parafraseado, um ano anuncia o outro ano. O que foi plantado ao longo do ano que se vai, será colhido ao longo do ano que chega.
Nesta reflexão, quero tomar como exemplo o profeta Eliseu, e sua preocupação para com o futuro de uma família que o acolhera, e a quem ele beneficiara, restituindo-lhe o filho que morrera (II Reis 8:1-15).
Leiamos:
“Ora, Eliseu havia dito à mulher cujo filho ele restaurara à vida: Levanta-te e vai, tu e a tua família, e mora onde puderes, porque o Senhor chamou a fome, a qual virá à terra por sete anos. Levantou-se a mulher e fez conforme a palavra do homem de Deus. Foi com a sua família, e habitou na terra dos filisteus durante sete anos.”
Eliseu sentiu-se responsável pelo bem-estar e pelo futuro daquela família. De que adiantaria restituir a vida do menino, sem garantir-lhe o direito de desfrutá-la plenamente?
Até aonde vai a nossa responsabilidade, enquanto igreja do futuro, para com aqueles a quem temos alcançado? Será que se encerra no âmbito espiritual? O fato de lhes ter anunciado a vida eterna em Cristo já seria suficiente? Ora, não se pode compartimentar a existência humana, atribuindo maior valor a uma dimensão em detrimento de outras. Uma igreja voltada para o futuro deve acolher o indivíduo por inteiro, incluindo suas aspirações, sua vocação, suas potencialidades.
Deus revelara ao profeta que uma fome se abateria sobre as terras de Israel. Imediatamente, ele se lembrou daquela família, que com tanto carinho o hospedou em sua casa por longo tempo. A atitude de Eliseu deve servir como modelo para uma igreja que exerça sua função profética na sociedade. O mal não pode ser ignorado, mas deve ser denunciado, e suas conseqüências devem ser anunciadas, dando oportunidade para que as pessoas fiquem precavidas, e o pior possa ser evitado.
Jesus fez o mesmo quando anunciou a destruição de Jerusalém, trinta anos antes que acontecesse. Seus discípulos foram advertidos para que deixassem imediatamente a cidade, tão logo ela fosse cercada pelo exército romano.
Terminada a fome que abatera em Israel, aquela mulher voltou para a sua propriedade, e em uma audiência com o rei, reivindicou a restituição de seus bens (v.3).
O que mais chama a minha atenção neste texto é a maneira como Deus tece as circunstâncias para beneficiar àquela mulher e a sua família. Afinal, nada acontece por acaso. Há um Deus que é Senhor absoluto das circunstâncias. Ele não dá ponto sem nó.
Talvez aquela mulher não pudesse compreender a razão pela qual Deus permitira que seu filho amado morresse. Afinal, Deus o havia dado sem que ela pedisse. Agora, não fazia sentido algum Deus lhe tomar o único filho.
É claro que ela ficou sobremodo agradecida e alegre quando Deus lhe restituiu o menino, porém, não podia supor a maneira como esse milagre alteraria o rumo de sua vida.
Tudo o que Deus faz em nossa vida, não visa apenas o prazer momentâneo, mas principalmente a repercussão disso em nosso futuro. Quando aquela mulher adentrou a sala real, ela interrompeu uma conversa entre o rei e Geazi, discípulo do profeta Eliseu.
Ora, seu objetivo ali era reclamar a devolução de suas propriedades, e não contar o que Deus lhe havia feito por intermédio de Eliseu. Mas Deus, que escreve sempre certo, e com linhas muito bem traçadas, proveu um meio de tornar aquela reivindicação uma prioridade para o rei.
Ao contar com detalhes o que acontecera com seu filho “o rei lhe designou um oficial, dizendo: Faze restituir-lhe tudo o que era seu, e todas as rendas do campo desde o dia em que deixou a terra até agora” (v.6).Que bela surpresa! Além de ter suas terras de volta, ela ainda recebeu do rei tudo o que ela deixou de colher todos aqueles anos.Tudo por causa do testemunho que Geazi deu acerca do milagre operado por Deus na vida daquela mulher.De fato, a repercussão de um testemunho pode abrir muitas portas.Não há fatos isolados. Se um abismo chama outro abismo, uma bênção tem o poder de atrair outras tantas.Jamais ela poderia supor que a ressurreição de seu filho fosse impactar de tal maneira o coração daquele rei, a ponto de ele restituir-lhe os anos perdidos.
Mas o capítulo 8 de II Reis não termina aqui. Embora este episódio tenha tido um final feliz, o texto prossegue contando um caso contrastante, que nos leva a meditar um pouco mais acerca do futuro daqueles por quem somos responsáveis.Caminhemos um pouco mais pelo texto:
“Eliseu foi a Damasco, e Ben-Hadade, rei da Síria, estava doente. Quando anunciaram ao rei: O homem de Deus chegou aqui, disse ele a Hazael: Toma um presente contigo e vai encontrar-te com o homem de Deus. Por intermédio dele pergunta ao Senhor: Sararei eu desta doença? Foi Hazael a encontrar-se com ele, e levou um presente consigo, a saber, quarenta camelos carregados de tudo o que era bom de Damasco. Veio, pôs-se diante dele, e disse: Teu filho Ben-Hadade, rei da Síria, me enviou a ti para perguntar: Sararei eu desta doença? Respondeu-lhe Eliseu: Vai, e dize-lhe: Certamente sararás. Mas o Senhor me mostrou que ele morrerá. E olhou para Hazael, fitanto nele os olhos até que este se sentiu envergonhado. Então o homem de Deus chorou. Perguntou Hazael: Por que chora o meu Senhor? Respondeu ele: Porque sei o mal que hás de fazer aos filhos de Israel. Porás fogo às suas fortalezas, os seus jovens matarás à espada, os seus meninos despedaçarás, e as suas mulheres grávidas fenderás.”
Vislumbrar o futuro pode ser gratificante, mas também pode ser aterrorizador. Eliseu teve um vislumbre do futuro e ficou indignado. Aquele moço enviado pelo rei para presentear o profeta representava uma ameaça ao futuro do povo de Israel. Embora fosse apenas um serviçal, seu destino era ser o próximo monarca da Síria. Ele mesmo retrucou o profeta, quando se viu embaraçado diante do olhar perscrutador de Eliseu: “Como é que teu servo, que não passa de um cão, poderia fazer tão grande coisa? Respondeu Eliseu: O Senhor me mostrou que hás de ser rei da Síria.”
Os jovens seriam mortos à espada, os meninos seriam despedaçados, e as grávidas seriam partidas ao meio... Que desgraça!
Imagino o que se passou na cabeça de Eliseu. Talvez houvesse pensado até em tirar a vida daquele rapaz ali mesmo, para evitar o pior.
A preocupação do rei era apenas com o seu futuro. Porém, a preocupação do profeta era com o futuro do seu povo. De fato, o rei sararia. Ele não morreria vítima daquela enfermidade, mas de um assassinato.
Interessante perceber que o texto fala de duas realidades opostas. Na primeira, um menino é restituído ao seio da família, para que seu testemunho garantisse a restauração de todos os bens perdidos por sua família durante o tempo de fome em Israel. Na segunda, um rapaz enviado como mensageiro de um rei representava um futuro ameaçador para o povo de Israel.
Dois “futuros” radicalmente opostos e contrastantes.
Eliseu tinha olhos clínicos, capazes de distinguir os espíritos, os propósitos do coração, e vislumbrar o futuro.
Quantos jovens e meninos abandonados pela nossa sociedade, que vêm ao nosso encontro para trazer um recado do futuro?Aquela criança que hoje ignoramos nos sinais de trânsito, é a mesma que amanhã poderá invadir nossa casa e manter nossa família refém.
Ah, se tão-somente fôssemos mais sensíveis à voz que nos vem do futuro para nos avisar.
“Então deixou a Eliseu, e voltou a seu senhor, o qual lhe perguntou: Que te disse Eliseu? Respondeu ele: Disse-me que certamente sararás. No dia seguinte, Hazael tomou um cobertor, molhou-o na água e o estendeu sobre o rosto do rei, de modo que este morreu. E Hazael reinou em seu lugar.”
Neste caso em particular, nada foi feito para alterar o rumo das coisas. Porém, há sempre algo que podemos fazer hoje para defender nosso futuro. Um menino que deixa as drogas e retorna à vida hoje, poderá ser a chave para a sobrevivência de toda uma família amanhã.
Que possamos fazer algo agora, em vez de simplesmente ficarmos na expectativa que o pior nos acometa. Ainda que da perspectiva da eternidade o futuro já esteja pronto, para nós que vivemos do lado de cá, o futuro precisa ser construído.
Estou convencido que o papel da igreja do futuro não é apenas garantir vida eterna às pessoas, mas também trabalhar para garantir o futuro deste mundo.
Não nos preocupemos em prever o futuro, mas em defendê-lo desde já, assumindo nossas responsabilidades e atribuições. Afinal, fomos constituídos por Deus como "defensores do futuro"!
Cada acontecimento tem caráter seminal, e trará, inevitavelmente, resultados que afetarão nosso futuro. O "agora" está grávido do amanhã. O romper de um novo ano é como um parto, cuja concepção se deu em algum "agora" passado, e a gestação se deu ao longo do ano que se encerra. Nas sábias palavras do salmista: "Um dia anuncia outro dia, e uma noite noite mostra sabedoria a outra noite" (Sl.19:2). Parafraseado, um ano anuncia o outro ano. O que foi plantado ao longo do ano que se vai, será colhido ao longo do ano que chega.
Nesta reflexão, quero tomar como exemplo o profeta Eliseu, e sua preocupação para com o futuro de uma família que o acolhera, e a quem ele beneficiara, restituindo-lhe o filho que morrera (II Reis 8:1-15).
Leiamos:
“Ora, Eliseu havia dito à mulher cujo filho ele restaurara à vida: Levanta-te e vai, tu e a tua família, e mora onde puderes, porque o Senhor chamou a fome, a qual virá à terra por sete anos. Levantou-se a mulher e fez conforme a palavra do homem de Deus. Foi com a sua família, e habitou na terra dos filisteus durante sete anos.”
Eliseu sentiu-se responsável pelo bem-estar e pelo futuro daquela família. De que adiantaria restituir a vida do menino, sem garantir-lhe o direito de desfrutá-la plenamente?
Até aonde vai a nossa responsabilidade, enquanto igreja do futuro, para com aqueles a quem temos alcançado? Será que se encerra no âmbito espiritual? O fato de lhes ter anunciado a vida eterna em Cristo já seria suficiente? Ora, não se pode compartimentar a existência humana, atribuindo maior valor a uma dimensão em detrimento de outras. Uma igreja voltada para o futuro deve acolher o indivíduo por inteiro, incluindo suas aspirações, sua vocação, suas potencialidades.
Deus revelara ao profeta que uma fome se abateria sobre as terras de Israel. Imediatamente, ele se lembrou daquela família, que com tanto carinho o hospedou em sua casa por longo tempo. A atitude de Eliseu deve servir como modelo para uma igreja que exerça sua função profética na sociedade. O mal não pode ser ignorado, mas deve ser denunciado, e suas conseqüências devem ser anunciadas, dando oportunidade para que as pessoas fiquem precavidas, e o pior possa ser evitado.
Jesus fez o mesmo quando anunciou a destruição de Jerusalém, trinta anos antes que acontecesse. Seus discípulos foram advertidos para que deixassem imediatamente a cidade, tão logo ela fosse cercada pelo exército romano.
Terminada a fome que abatera em Israel, aquela mulher voltou para a sua propriedade, e em uma audiência com o rei, reivindicou a restituição de seus bens (v.3).
O que mais chama a minha atenção neste texto é a maneira como Deus tece as circunstâncias para beneficiar àquela mulher e a sua família. Afinal, nada acontece por acaso. Há um Deus que é Senhor absoluto das circunstâncias. Ele não dá ponto sem nó.
Talvez aquela mulher não pudesse compreender a razão pela qual Deus permitira que seu filho amado morresse. Afinal, Deus o havia dado sem que ela pedisse. Agora, não fazia sentido algum Deus lhe tomar o único filho.
É claro que ela ficou sobremodo agradecida e alegre quando Deus lhe restituiu o menino, porém, não podia supor a maneira como esse milagre alteraria o rumo de sua vida.
Tudo o que Deus faz em nossa vida, não visa apenas o prazer momentâneo, mas principalmente a repercussão disso em nosso futuro. Quando aquela mulher adentrou a sala real, ela interrompeu uma conversa entre o rei e Geazi, discípulo do profeta Eliseu.
O teor da conversa? Adivinha!
O rei, curioso, queria saber das últimas proezas do profeta. “Conta-me, peço-te, todas as grandes obras que Eliseu tem feito. Contando ele ao rei como Eliseu restaurara à vida um morto, a mulher cujo filho ele havia restaurado à vida clamou ao rei que lhe devolvesse a sua casa e as suas terras. Disse Geazi: Ó rei, meu senhor, esta é a mulher, e este o seu filho a quem Eliseu restaurou à vida” (vv.4-5). Coincidência? Não! Providência!Ora, seu objetivo ali era reclamar a devolução de suas propriedades, e não contar o que Deus lhe havia feito por intermédio de Eliseu. Mas Deus, que escreve sempre certo, e com linhas muito bem traçadas, proveu um meio de tornar aquela reivindicação uma prioridade para o rei.
Ao contar com detalhes o que acontecera com seu filho “o rei lhe designou um oficial, dizendo: Faze restituir-lhe tudo o que era seu, e todas as rendas do campo desde o dia em que deixou a terra até agora” (v.6).Que bela surpresa! Além de ter suas terras de volta, ela ainda recebeu do rei tudo o que ela deixou de colher todos aqueles anos.Tudo por causa do testemunho que Geazi deu acerca do milagre operado por Deus na vida daquela mulher.De fato, a repercussão de um testemunho pode abrir muitas portas.Não há fatos isolados. Se um abismo chama outro abismo, uma bênção tem o poder de atrair outras tantas.Jamais ela poderia supor que a ressurreição de seu filho fosse impactar de tal maneira o coração daquele rei, a ponto de ele restituir-lhe os anos perdidos.
Mas o capítulo 8 de II Reis não termina aqui. Embora este episódio tenha tido um final feliz, o texto prossegue contando um caso contrastante, que nos leva a meditar um pouco mais acerca do futuro daqueles por quem somos responsáveis.Caminhemos um pouco mais pelo texto:
“Eliseu foi a Damasco, e Ben-Hadade, rei da Síria, estava doente. Quando anunciaram ao rei: O homem de Deus chegou aqui, disse ele a Hazael: Toma um presente contigo e vai encontrar-te com o homem de Deus. Por intermédio dele pergunta ao Senhor: Sararei eu desta doença? Foi Hazael a encontrar-se com ele, e levou um presente consigo, a saber, quarenta camelos carregados de tudo o que era bom de Damasco. Veio, pôs-se diante dele, e disse: Teu filho Ben-Hadade, rei da Síria, me enviou a ti para perguntar: Sararei eu desta doença? Respondeu-lhe Eliseu: Vai, e dize-lhe: Certamente sararás. Mas o Senhor me mostrou que ele morrerá. E olhou para Hazael, fitanto nele os olhos até que este se sentiu envergonhado. Então o homem de Deus chorou. Perguntou Hazael: Por que chora o meu Senhor? Respondeu ele: Porque sei o mal que hás de fazer aos filhos de Israel. Porás fogo às suas fortalezas, os seus jovens matarás à espada, os seus meninos despedaçarás, e as suas mulheres grávidas fenderás.”
Vislumbrar o futuro pode ser gratificante, mas também pode ser aterrorizador. Eliseu teve um vislumbre do futuro e ficou indignado. Aquele moço enviado pelo rei para presentear o profeta representava uma ameaça ao futuro do povo de Israel. Embora fosse apenas um serviçal, seu destino era ser o próximo monarca da Síria. Ele mesmo retrucou o profeta, quando se viu embaraçado diante do olhar perscrutador de Eliseu: “Como é que teu servo, que não passa de um cão, poderia fazer tão grande coisa? Respondeu Eliseu: O Senhor me mostrou que hás de ser rei da Síria.”
Os jovens seriam mortos à espada, os meninos seriam despedaçados, e as grávidas seriam partidas ao meio... Que desgraça!
Imagino o que se passou na cabeça de Eliseu. Talvez houvesse pensado até em tirar a vida daquele rapaz ali mesmo, para evitar o pior.
A preocupação do rei era apenas com o seu futuro. Porém, a preocupação do profeta era com o futuro do seu povo. De fato, o rei sararia. Ele não morreria vítima daquela enfermidade, mas de um assassinato.
Interessante perceber que o texto fala de duas realidades opostas. Na primeira, um menino é restituído ao seio da família, para que seu testemunho garantisse a restauração de todos os bens perdidos por sua família durante o tempo de fome em Israel. Na segunda, um rapaz enviado como mensageiro de um rei representava um futuro ameaçador para o povo de Israel.
Dois “futuros” radicalmente opostos e contrastantes.
Eliseu tinha olhos clínicos, capazes de distinguir os espíritos, os propósitos do coração, e vislumbrar o futuro.
Quantos jovens e meninos abandonados pela nossa sociedade, que vêm ao nosso encontro para trazer um recado do futuro?Aquela criança que hoje ignoramos nos sinais de trânsito, é a mesma que amanhã poderá invadir nossa casa e manter nossa família refém.
Ah, se tão-somente fôssemos mais sensíveis à voz que nos vem do futuro para nos avisar.
O futuro sempre envia seus mensageiros!
Alguns deles trazem mensagens de esperança, enquanto outros nos vêm para despertar nossa consciência, a fim de fazermos algo hoje e evitarmos a desgraça que pode estar em nosso caminho.O texto termina revelando que o que Eliseu temia veio a acontecer:“Então deixou a Eliseu, e voltou a seu senhor, o qual lhe perguntou: Que te disse Eliseu? Respondeu ele: Disse-me que certamente sararás. No dia seguinte, Hazael tomou um cobertor, molhou-o na água e o estendeu sobre o rosto do rei, de modo que este morreu. E Hazael reinou em seu lugar.”
Neste caso em particular, nada foi feito para alterar o rumo das coisas. Porém, há sempre algo que podemos fazer hoje para defender nosso futuro. Um menino que deixa as drogas e retorna à vida hoje, poderá ser a chave para a sobrevivência de toda uma família amanhã.
Que possamos fazer algo agora, em vez de simplesmente ficarmos na expectativa que o pior nos acometa. Ainda que da perspectiva da eternidade o futuro já esteja pronto, para nós que vivemos do lado de cá, o futuro precisa ser construído.
Estou convencido que o papel da igreja do futuro não é apenas garantir vida eterna às pessoas, mas também trabalhar para garantir o futuro deste mundo.
Não nos preocupemos em prever o futuro, mas em defendê-lo desde já, assumindo nossas responsabilidades e atribuições. Afinal, fomos constituídos por Deus como "defensores do futuro"!
| Autor: Hermes C. Fernandes | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |