O Crente Deve Evitar a Televisão?
OS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO (rádio, televisão, computador, jornal, revista, telefone, etc.) foram criados para facilitar a comunicação dos habitantes da Terra. A existência de uma formidável massa humana de mais de seis bilhões de almas exige sistemas de comunicação cada vez mais rápidos e eficientes.
Deus deixou a Terra aos cuidados dos homens e ordenou: “Crescei e multiplicai”. Crescer e multiplicar não apenas a espécie humana, mas progredir também no conhecimento científico e tecnológico, em todas as áreas. O homem na sua rebeldia tem usado o avanço da ciência não para exaltar e glorificar o nome do Senhor. Usa-o para o pecado. A Bíblia diz: “Não porei coisa impura diante dos meus olhos”. (Sl 101.3); “Bem-aventurado o varão que não se assenta na roda dos escarnecedores”. (Sl 1.1) e “As más companhias corrompem os bons costumes”. (1 Co 15.33).
Assim, como só sintonizamos o rádio na estação desejada, para ouvirmos os louvores e a Palavra de Deus; como só usamos o telefone em nossas necessidades, e não para piadas e trotes; escolhemos as revistas que nos interessam; usamos o computador e a INTERNET para o bem... da mesma forma a televisão deve ser usada na medida certa, para nosso proveito.
É dever do cristão controlar a televisão e não ser controlado por ela; a TV deve ficar a nosso serviço, sob nosso controle, e não nós a serviço dela e sob seu controle. Ela submissa a nós; não nós a ela. A TV tem sido usada para o mal, mas paralelamente é excelente veículo no trabalho de evangelização, por exemplo. Mas pode tornar-se numa má companhia, muito prejudicial à família. É preciso evitar programas onde há depravação, sensualidade, erotismo, violência e traição.
Sintonizar tais programas é o mesmo que participarmos da “roda dos escarnecedores” e colocarmos “coisas impuras diante de nossos olhos”. Cabe a cada um ter domínio próprio e fazer o controle. Se os pais, por qualquer motivo, não podem controlar o uso da TV por seus filhos, é preferível não ter televisão em casa.
Autor: Pr. Airton Evangelista da Costa