Multidões, multidões no vale da decisão


Vamos meditar um pouco mais na Palavra de Deus desta feita no Livro do Profeta Joel que diz:

Multidões, multidões no vale da decisão! Porque o dia do Senhor está perto, no vale da decisão! (Jl 3.14)

Amados irmãos, nos encontramos todos hoje no vale da decisão! Somos chamados por Deus a tomar decisões que mudarão nosso destino, nossa história, nossa vida.

Nossas decisões são extremamente importantes pois elas mudarão o curso das nossas vidas. Nossa vida é determinada pelas escolhas que fazemos.

Precisamos pensar seriamente sobre quem estamos elegendo para reinar sobre nós. A Palavra de Deus em Joel 3.15 diz: O sol e a lua enegrecerão e as estrelas retirarão o seu resplendor. O Senhor bramará de Sião e dará sua voz de Jerusalém; os céus e a terra tremerão, mas o Senhor será o refúgio do seu povo e a fortaleza dos filhos de Israel.

Precisamos com urgência fazer do Senhor Deus o nosso lugar de refúgio e segurança. Só Ele pode nos livrar, nos guardar de tudo que está profetizado para os últimos dias nesta terra.

Definição da palavra

- Decisão: Ato ou efeito de decidir-se; resolução; firmeza; coragem; sentença; julgamento.
- Decidir: dar ou tomar decisão; determinar; resolver; solucionar; opinar; sentenciar; resolver-se; optar.
- Determinar: fixar; delimitar; prescrever.
- Escolher: fazer seleção; eleger; preferir; optar.
- Preferir: dar primazia; gostar mais de; escolher; eleger.

O Carnaval Pagão é uma festa que tem sua origem nos cultos agrários da Grécia, em que se celebrava a fertilidade e produtividade do solo.

Pisistráto, que governou Atenas entre 546 e 527 a.C., oficializou o culto a Dionísio, o deus grego equivalente ao deus romano Baco, das festas, do vinho, do lazer e do prazer, filho de Zeus e da princesa Semele, o único deus filho de uma mortal.

O Carnaval Cristão passa a existir quando a Igreja Católica oficializa a festa, em 590 d.C., cedendo aos anseios populares.

O que era considerado ocasião para a libertinagem passou a ser cerimônia oficial com certos limites estabelecidos para conter a carnalidade do povo: "se você não pode vencer seu inimigo, alie-se a ele".

Mas em 1545, no Concílio de Trento, o Carnaval é reconhecido como uma manifestação popular de rua, e sua data é fixada em 1582 pelo Papa Gregório XIII, quando da transformação do Calendário Juliano para Gregoriano, sempre no 7º domingo que antecede ao domingo de Páscoa.

No Brasil o carnaval chega em 1723, trazido pelos portugueses das Ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde, com o primeiro registro de baile em 1840, de onde, em 1855, surgiram os primeiros grandes clubes carnavalescos, precursores das atuais escolas de samba.

A festa ganhou diferentes cores na celebração popular. Desde os blocos de rua, com suas manifestações pitorescas e despudoradas, passando pelos bailes de salão, com todos os seus ingredientes de gala, luxo e lixo, e também enchendo as ruas com trios elétricos e foliões de abadá, especialmente no Nordeste, e escolas de samba, mini óperas de rua, que desfilam pelos sambódromos cantando temas que incluem, por exemplo, uma homenagem a Tom Jobim, uma versão alternativa da história do Brasil ou a chamada de atenção à questão ecológica.

O período de carnaval agita as multidões! Ativa, intensamente, a carnalidade reprimida das pessoas, pois o que não têm coragem de fazer no dia a dia, nesta época, põem uma máscara ou se fazem de mascarados e entregam o seu corpo, vida, moral, valores e princípios ao caos.

A cada ano que passa, o carnaval volta mais escarnecedor e aviltante, tornando-se, flagrantemente, chocante, imoral e despudorado.

As máscaras do falso moralismo e da hipocrisia dissimulada são rasgadas violentamente, e o ser humano se exibe na sua tendência natural de pecar e fazer tudo o que é mau, insano e aviltante e o que é pior, afasta mais ainda o homem de Deus e o põe na descida desenfreada do inferno.

A falsa “alegria” do carnaval toma conta das ruas, das praças, praias, clubes e TVs e apresentam pessoas com aparência de felizes, exultantes e vitoriosas, mas na verdade, é uma alegria enganosa, efêmera e passageira. Basta observar que, depois que a festa acaba, que o pano desce, e o espetáculo termina, a tristeza, a infelicidade e a desgraça surgem inexoravelmente. É assim a “festa da carne”.

O cenário que se forma é, terrivelmente, confrontante e completamente contrário aos padrões éticos e aos princípios cristãos definidos na Palavra de Deus. Não é para isto que Deus fez o homem, não é isto que o Senhor espera de sua imagem e semelhança.

É triste constatar que não só as pessoas sem Deus se enlameiam nesta “festa”, mas também muitos cristão desavisados costumam envolver-se neste mar de promiscuidade, prostituição, drogas, bebedeira e carnalidade sem fim, esquecendo que seu compromisso é com a santidade, com a pureza e a fé. Se lá não é lugar para uma pessoa que não conhece a Jesus, quanto mais para um cristão que ama e serve ao Senhor da glória.

O verdadeiro cristão não pode compactuar com isto. Deve recusar qualquer envolvimento, de forma ativa ou passiva, com a festa da carne, repulsando, firmemente, o jogo sutil e ardiloso de Satanás. É essa a grande oportunidade que o Senhor nos oferece de demonstrarmos a nossa autenticidade cristã e exercitarmos a nossa fidelidade a Deus!

É hora de demonstrarmos a nossa fé, desligando a Tv, fechando os ouvidos e os olhos para tudo o que tem a ver com esta festa destruidora e nos envolvermos firmemente com tudo o que é amável, tudo o que é puro, tudo o que é respeitável, tudo o que é de boa fama, enfim, tudo o que é de Deus. Como Igreja de Deus vamos bater a porta na cara de satanás e nos consagrarmos mais ainda ao Senhor nestes dias.

MULTIDÕES SEM QUALIDADES: Há uma corrida atrás das multidões, estão pensando muito mais em quantidade, mas quando pensamos em quantidade não pensamos em qualidade esta é a verdade. (At 20: 28, 29; II Pd 2: 1 – 3; Rm 16: 18; 2 Co. 2: 17).

A qualidade faz a diferença, a qualidade é a luz que brilha, a qualidade é os que dão os testemunhos é que representa Cristo na Terra, por isso pensar em quantidade sem pensar em qualidade é mergulhar uma grande multidão na escuridão das trevas. ( Mt 5: 13 – 16; 2 Tm 1: 8; Mt 10: 32; Gl 2: 20).

Veja os três tipos de multidões:

I. MULTIDÕES E O MATERIALISMO: Hoje há uma corrida louca em busca de bens materiais, coisas que satisfazem os desejos deste mundo ( I Jo 2:15 – 17) coisas que nos dão prazer e que alimenta o nosso ego.

Devemos ensinar esta multidão a buscar e pensar nas coisas de cima já que a vinda de Jesus se aproxima, o que esta multidão mais precisa é das coisas do alto é buscar o Reino de Deus . ( Mt 6: 25 – 33; Cl 3: 1 – 4).

II. MULTIDÃO SEM CONHECIMENTO: O que vemos é uma grande multidão que por falta de conhecimento está caminhando a passos largos para a morte. Oséias 4: 6ª.

A igreja os líderes têm o dever de trazer a verdade a Palavra genuína quer isto agrade ou não a multidão. Porque quem tem o Espírito da Verdade e anda na verdade a sua pregação é marcada pela verdade. (Jo 16: 13, 14; Jo 8: 32; At 4: 1 – 20; Gl 1: 9 – 12).

III. A MULTIDÃO E O CONHECIMENTO HUMANO: Há uma grande corrida aos cursos teológicos, livros, que o Evangelho virou um grande negócio, muitos podem perguntar – “Isto é ruim irmão”, não, é bom, pois de uma forma ou de outra estão divulgando o Evangelho ainda que seja no paralelo (Mc 9: 38 – 40).

Quando levamos a multidão a se interessar por cursos e livros estamos incentivando o crente a conhecer a letra primeiro que o Espírito. Quando deveríamos ensinar ao contrário primeiro o Espírito depois a letra, pois foi assim que Jesus fez, e devemos seguir o exemplo que ele nos deixou, pois só as Palavras de Jesus tem vida eterna. (2 Co 3: 3 – 6; Jo 6: 63 – 69; 3: 1 – 8).

Não deveríamos antes de incentivar o crente a fazer cursos, faculdades, sair lendo qualquer livro, não, deveríamos sim em primeiro ensinar o crente a ler e crer na Bíblia, buscar os Dons Espirituais, imitar os homens de Deus que ali estão relacionados, ensinando a buscar e ter uma experiência pessoal com o Senhor Jesus que só vem através da fé e da leitura da Palavra de Deus.( Jo 8: 32; Mt 8: 18 – 20; Lc 18: 7 , 8).

Carnaval: O Verdadeiro caminho dos Tolos!
Em tempos de crises há um caminho bastante procurado e de certa forma atraente; um caminho que alegra momentaneamente os corações, porque parece florido e alegre, e também parece fazer esquecer os diversos problemas; um caminho, no entanto, bastante curto e cujo final geralmente dá num enorme precipício em que muitos caem num abismo fatal; um caminho no qual alguns acorda e até conseguem retornar; um caminho que deixa muitas cicatrizes dolorosas e que somente produz remorsos naqueles que dele conseguem se safar.

Afinal, que caminho é este que falamos? É o caminho da festa da carne - o carnaval.

Se realmente somos inteligentes, não vamos com subterfúgios e hipocrisias para afirmarmos que isto é apenas um festa do povão, que o povão é muito sofrido e merece se divertir, que ninguém é de ferro e que não devemos ser desmancha-prazer.

Por que não somos francos e vamos logo à realidade dos fatos? Quantos vão morrer nesse caminho ilusório? Quantos vão entregar "de bandeja" a sua própria vida nas mãos do capeta? Quantos estão desejosos de aparecer nas páginas fúnebres dos primeiros jornais da cidade no final desse caminho?

As manchetes são sempre as mesmas, sensacionalistas:
"Carnaval mais violento dos últimos anos". "Violência no Trânsito Mata Brincalhões". "Álcool, drogas e sexo rolaram no carnaval". "Turistas aidéticos fizeram a festa". "Ressaca deixa foliões tristes".

Tem nada não, depois vamos passar uma cinzazinha na testa e Deus perdoa tudo...
Amigo, "há caminho que parece direito ao homem, mas afinal são caminhos de morte" (Prov. 16.25).

Quem tem inteligência saiba que "por falta de senso morrem os tolos" (Pv. 10.21). Somente um tolo anda por esse caminho sutil, enganoso e cheio de arapucas.

Afinal, qual o prazer, a satisfação, que podemos encontrar em tão grande orgia destrutiva de lares e de seres humanos? Qual o prazer que podemos ter em gastarmos todas as nossas economias e energias físicas em algo que só produz insatisfação no final? Que prazer é este que temos de arruinar o nosso próprio corpo e alma?

Veja bem, nesse caminho destrutivo, certamente andarás (sem saber) com o demônio da embriaguês constante, e "os teus olhos verão coisas esquisitas, e o teu coração falará perversidade" (Pv 23.33). Tu te acharás sempre o maioral, "diferente" de todos, e estarás rindo à toa. Mas, depois, no final, estarás arrasado, e

"serás como o que se deita no meio do mar, e como o que se deita no alto do mastro, e dirás: Espancaram-me e não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando despertarei?" (Pv. 23.34-35).

Por outro lado, queremos te dizer que tua vida é preciosa aos olhos de Deus. Devemos prezar a nossa vida e nos lembrar que está em jogo toda uma eternidade - com Deus ou sem Deus.

Lembremo-nos que "o ladrão (o diabo) vem somente para roubar, matar e destruir" (Jo 10.10). Essas são as funções primordiais do capeta. Contudo, Jesus conclui sua frase - "mas eu vim para que (vocês) tenham vida e a tenham em abundância".

Neste período carnavalesco tão agitado e liberado (camisinhas são distribuídas em todo o país até mesmo para os adolescentes, incentivando a promiscuidade), vemos sempre os resultados fatais estampados nas primeiras páginas dos jornais de todo o país. Mas nunca aprendemos. São as manchetes mais espetaculares que se possa imaginar.

Porque justamente neste período mínino o"ladrão" aproveita o bastante para ceifar milhares de vidas dos tolos.

Não, o caminho certo não é este, meu amigo. O caminho certo é Jesus - o Deus vivo. "Este é o caminho, andai por ele" (Is 30.21).

Precisamos com urgência fazer do Senhor Deus o nosso lugar de refúgio e segurança. Só Ele pode nos livrar, nos guardar de tudo que está profetizado para os últimos dias nesta terra.

Jesus disse: Passará o céu e a terra, mas minhas palavras não hão de passar! (Lc 21.33).

Portanto, tome uma decisão hoje. Decisão de viver e andar com o Deus todo poderoso. Seja prudente e faça a escolha certa.

A Palavra de Deus está sendo pregada em toda Terra. Estamos em tempo de grande graça, quando muitos têm sido salvos, curados e transformados pela ação poderosa do Espírito Santo de Deus.

O Senhor Deus está se movendo… E Ele ama a humanidade; quer salvar, quer restaurar, quer curar, mas cabe a cada um de nós decidir: Vamos atender ao seu chamado? A última grande colheita de almas está sendo gerada no Espírito…

Vamos nos levantar amados! Levanta-te e resplandece, pois já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti (Is 60.1)

Existe uma grande multidão no vale da decisão! Não hesite na sua escolha! Escolha Deus! Escolha Sua vontade para sua vida! Ele te ama e tem sonhado o melhor pra você, amém!
|  Autor: Jânio Santos de Oliveira  |  Divulgação: estudosgospel.com.br |