Derrotando O Inimigo E Vencendo As Barreiras
Lucas 2.41-49
Este texto tem algo especial. Inicialmente parece que é um problema familiar em escala menor. Mas também alguém poderia distorcer o texto, afirmando que Jesus era um filho desobediente, pois quando os pais encontram Jesus lhe diz: “Filho, por que fizeste assim conosco? Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura.” Mas qual pai que não reagiria assim? Os pais deveriam estar desesperadamente preocupados. Mas Jesus respondeu as seus pais de forma dura: “Por que me procuráveis? Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai?” Por que Jesus respondeu desta forma?
A primeira viagem que Jesus fez, foi ainda no ventre da mãe, de Nazaré a Belém. Ela foi marcada por muito cuidado e apreensão com a gestante. E foi dificultada por não encontrar nenhuma estalagem para ela dar a luz. Foi uma viagem demorada, pois Maria grávida, José viajou lentamente tendo toda a atenção voltada para Maria.
A segunda viagem que Jesus fez, foi quando era recém-nascido. Estava fugindo de Belém para o Egito, pois Herodes deu ordem de matar todos os meninos recém-nascidos. Esta viagem também estavam tensos. Maria tinha que amamentar, proteger a criança do sol, dos ventos, da areia e etc. Tinham que buscar abrigos no meio da viagem. Era uma viagem difícil, que deveriam recobrar a atenção.
Mas a terceira viagem só foi festa. Era uma viagem de Nazaré a Jerusalém. E enquanto as duas primeiras exigia atenção redobrada e havia muita apreensão e medo, esta só era festa por algumas razões:
O clima que antecedia esta viagem também era de alegria. Em Lucas 2.40 diz:
A primeira viagem que Jesus fez, foi ainda no ventre da mãe, de Nazaré a Belém. Ela foi marcada por muito cuidado e apreensão com a gestante. E foi dificultada por não encontrar nenhuma estalagem para ela dar a luz. Foi uma viagem demorada, pois Maria grávida, José viajou lentamente tendo toda a atenção voltada para Maria.
A segunda viagem que Jesus fez, foi quando era recém-nascido. Estava fugindo de Belém para o Egito, pois Herodes deu ordem de matar todos os meninos recém-nascidos. Esta viagem também estavam tensos. Maria tinha que amamentar, proteger a criança do sol, dos ventos, da areia e etc. Tinham que buscar abrigos no meio da viagem. Era uma viagem difícil, que deveriam recobrar a atenção.
Mas a terceira viagem só foi festa. Era uma viagem de Nazaré a Jerusalém. E enquanto as duas primeiras exigia atenção redobrada e havia muita apreensão e medo, esta só era festa por algumas razões:
- Não era uma viagem obrigatória para o recenseamento
- Não era uma viagem onde Maria estava gestante
- Não precisava mais improvisar um parto numa estrebaria
- Não precisava mais temer os soldados romanos, que procuravam matar crianças.
O clima que antecedia esta viagem também era de alegria. Em Lucas 2.40 diz:
“Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.” Lucas 2.4
Havia um crescimento equilibrado.
Nesta última viagem o menino já tinha doze anos. Era só celebração. José era um judeu devoto, um cumpridor da Lei, pois em Dt 16.16 diz:
“três vezes no ano, todo varão entre ti aparecerá perante o Senhor, teu Deus, no lugar que escolher, na Festa dos Pães Asmos, e na Festa das Semanas, e na Festa dos Tabernáculos; porém não aparecerá de mãos vazias perante o SENHOR;” Dt 16.16
Havia três convocações no ano. E uma delas era a Páscoa que durava uma semana. Lá estava uma família alegre. Mas Jesus se perdeu dos pais. E o versículo 44 nos narra da seguinte forma:
“Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procura-lo entre os parentes e os conhecidos;” Dt 16.44
E nesta viagem, diferente das outras duas, um perigo rondava aquela família. Não era visível, não era ameaçador, não era verbal. Mas era real e letal. Hoje ainda ele aparece muito mais sofisticado: internet, Televisão, revistas, telefones e etc. É a distração.
Há momentos que são sutis e que podem nos distrair de um determinado foco. Devemos identificar e destruir este inimigo invisível, que é a distração. José e Maria se distraíram com o bate-papo no retorno. Conversavam alegremente com os amigos. Já não era mais uma viagem como as anteriores. Mas eles foram além da conta. A distração tomou conta deles, e por isso não perceberam que Jesus não estava com eles. Eles andaram um dia inteiro para darem falta de Jesus.
É possível perder Jesus, estando bem perto dele. Mesmo convivendo com Ele. Na nossa distração, perdemos contato com o Senhor e a comunhão com Deus. O que tem me distraído? A distração nos enreda de uma forma tão sutil, que não percebemos e quando nos damos conta, perdemos Jesus de vista.
O texto não diz que o grupo que papeava com eles, voltou para Jerusalém, para ajudar a encontrar Jesus. Quem está roubando seu tempo, vai te deixar numa furada. A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que se distraíram. Acã se distraiu com uma capa babilônica, Geazi com os presentes do General Naamã, Êutico se deixou levar pelo sono, enquanto Paulo pregava.
Quanto tempo você está perdendo na televisão? O que está te distraindo? Existem conversas que é para te seqüestrar da presença de Deus. Existem pessoas que foram vencidas pela distração. Muita gente está aceitando a distração sem perceber.
Autor: Jairo Lemes Silvanir