Reflexão Palmeiras ao Vento
Após a tempestade, elas continuam firmes. Como conseguem? Dia após dia, as que estão nas proximidades das praias são batidas de forma implacável pelos ventos. Por que não sucumbem? Por que permanecem incólumes, apesar de sua aparente debilidade?
O segredo está na sua flexibilidade. Elas balançam de um lado para outro; dobram-se diante da impetuosidade da natureza; não lhe oferece resistência. Suas folhas estão sempre verdes; e se alegram e batem palmas à chegada dos ventos. Na chuva ou no sol, lá estão elas nos enlevando com sua beleza. Outra seria a situação se seu tronco fosse mais grosso e inflexível.
O segredo está na sua flexibilidade. Elas balançam de um lado para outro; dobram-se diante da impetuosidade da natureza; não lhe oferece resistência. Suas folhas estão sempre verdes; e se alegram e batem palmas à chegada dos ventos. Na chuva ou no sol, lá estão elas nos enlevando com sua beleza. Outra seria a situação se seu tronco fosse mais grosso e inflexível.
“Como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações...” (Hb 3.7-8).
Muitos homens de corações endurecidos e dura cerviz deveriam seguir o exemplo das palmeiras. O Espírito, porém, chama-os a uma profunda e inadiável reflexão.
“Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo” (At 7.51).
Não são poucos os que oferecem resistência até na hora da morte. Estão surdos à voz de Deus, mas atentos à voz das trevas. Permanecem em seus tronos de orgulho e incredulidade. Como deuses de si mesmos, não admitem adorar o Deus verdadeiro. Não inclinam seus corações e muito menos seus joelhos diante do Criador. Mas Jesus continua insistindo em ser ouvido:
“Eis que estou à porta, e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo” (Ap 3.20).
O nosso Salvador se oferece para entrar em nossas vidas. Deseja entrar na intimidade do nosso lar; ser nosso amigo, “Maravilhoso Conselheiro”. Não quer ser atendido como um visitante; não quer resolver apenas um problema qualquer e depois ser mandado embora. Quer comunhão permanente conosco. Quer permanecer em nossa casa, em nosso coração. Se a porta continuar fechada, não ouviremos a Sua voz. Disse Jesus:
“Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus” (Jo 8.44).
Exorto os corações petrificados para que abram seus ouvidos e escutem a voz de Deus. A Bíblia está repleta de advertências desse tipo:
“Daí ouvidos à minha voz e eu serei o vosso Deus, e vós sereis o meu povo; e andai em todo o caminho que eu vos mandar, para que vos vá bem” (Jr 7.23).
Só podemos andar bem nesta vida se atendermos a esse chamado. As preocupações da vida não permitem um momento sequer de atenção Àquele que insiste em falar.
A Bíblia nos conta a história de um homem que só abrandou o coração quando estava pregado numa cruz. Jesus lhe assegurou salvação: “Hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.43). Livrou-se do inferno na última hora. É necessário esperar o dia mau? Talvez seja tarde demais.
A exemplo das palmeiras, sejamos maleáveis à voz do Espírito. Jesus voltará, não mais para insistir em ser ouvido. Virá para buscar a Sua igreja. Aquele que é a Verdade, e que predisse a própria ressurreição ao terceiro dia, não mente quando diz:
A Bíblia nos conta a história de um homem que só abrandou o coração quando estava pregado numa cruz. Jesus lhe assegurou salvação: “Hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.43). Livrou-se do inferno na última hora. É necessário esperar o dia mau? Talvez seja tarde demais.
A exemplo das palmeiras, sejamos maleáveis à voz do Espírito. Jesus voltará, não mais para insistir em ser ouvido. Virá para buscar a Sua igreja. Aquele que é a Verdade, e que predisse a própria ressurreição ao terceiro dia, não mente quando diz:
“E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também” (Jo 14.3).
Autor: Pr Airton Evangelista da Costa