João Perdeu a Cabeça - Artigo Gospel
A família dos Herodes ocupou um lugar importante nos acontecimentos do primeiro século na região onde Jesus e os primeiros cristãos moravam. Herodes, o Grande, foi o rei paranóico que mandou matar os bebês de Belém por medo do “recém-nascido Rei dos judeus”, Jesus (Mateus 2:1-18). Depois da morte deste rei, a região que ele governava foi dividida entre alguns dos seus filhos, e a história de uma família complicada, mas poderosa, continuou. Herodes Filipe casou-se com uma mulher chamada Herodias. Ele teve problemas políticos e foi exilado a Roma. O irmão dele, Herodes Antipas, Tetrarca da Galileia e Pereia durante mais de 40 anos, fez uma visita a Roma e levou embora a mulher do seu irmão, Herodias, e sua filha, Salomé.
De volta na Galileia, Antipas se interessou pela mensagem pregada por João Batista, o homem enviado para preparar o caminho de Jesus. Mas a pregação de João incomodava Antipas e Herodias, porque esse servo de Deus claramente condenou seu casamento adúltero: “Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão” (Marcos 6:18). A conclusão de João não se baseou nas leis humanas, pois o divórcio e segundo casamento eram comuns entre os romanos. Quem seria este homem simples e esquisito a questionar alguma questão da lei dos romanos? É possível que a opinião popular tivesse defendido esta relação de Herodes e Herodias. O primeiro marido dela tinha sido exilado. Ela merecia ser envergonhada e obrigada a ficar com ele? Ela não teria o direito da felicidade de um novo casamento?
A declaração de João Batista se baseou na palavra de Deus e foi pronunciada pela confiança desse homem na autoridade absoluta da palavra do Senhor. Para João, a verdade não seria decidida nos corredores do governo romano, nem nas praças de opinião popular. Ele defendia uma única verdade, a palavra de Deus.
Por este motivo, João perdeu a cabeça. Não no sentido de radicalismo descontrolado, mas literalmente. Quando recusou voltar atrás e concordar com o casamento ilícito de Antipas e Herodias, Salomé ajudou a mãe e convenceram o rei a mandar decapitar João Batista.
Ele cometeu um crime de “adulterofobia”? Neste caso, pensando no poder de Antipas, João até teria razão se sentisse medo desse rei adúltero. Mas ele não foi motivado por fobia nem receio. João acreditava que o envolvimento de Antipas com Herodias fosse pecado, e assim falou. Ele não se submeteu às opiniões populares, pois acreditava num padrão superior e absoluto, a palavra de Deus.
João foi culpado de intolerância religiosa? Sem dúvida, ele falou abertamente sobre suas crenças, mas em nenhum momento tentou usar a força para obrigar alguém a se conformar à sua fé. Ele acreditou que Antipas fosse errado e falou sobre esta convicção, mas não tentou usar força para obrigar o rei a ser obediente.
No caso de João Batista, foi Herodias que mostrou a sua fobia da mensagem dele, agiu com ódio e demonstrou a intolerância total até ao ponto de conseguir um apoio do governante para eliminar da sociedade este homem que teimou levantar a voz e discordar do seu comportamento, identificado na palavra de Deus como imoral (Hebreus 13:4; Romanos 7:2-3; Lucas 16:18).
Nenhum servo do Senhor deve ser motivado por fobias ou ódio, mas quem crê na Soberania de Deus continuará proclamando a sua mensagem, mesmo quando é necessário se opor às práticas que se tornam normais no meio da sociedade. Por amor ao pecador e pelo desejo de conduzi-lo à salvação, continuará falando do pecado e da necessidade de voltar para o Senhor.
De volta na Galileia, Antipas se interessou pela mensagem pregada por João Batista, o homem enviado para preparar o caminho de Jesus. Mas a pregação de João incomodava Antipas e Herodias, porque esse servo de Deus claramente condenou seu casamento adúltero: “Não te é lícito possuir a mulher de teu irmão” (Marcos 6:18). A conclusão de João não se baseou nas leis humanas, pois o divórcio e segundo casamento eram comuns entre os romanos. Quem seria este homem simples e esquisito a questionar alguma questão da lei dos romanos? É possível que a opinião popular tivesse defendido esta relação de Herodes e Herodias. O primeiro marido dela tinha sido exilado. Ela merecia ser envergonhada e obrigada a ficar com ele? Ela não teria o direito da felicidade de um novo casamento?
A declaração de João Batista se baseou na palavra de Deus e foi pronunciada pela confiança desse homem na autoridade absoluta da palavra do Senhor. Para João, a verdade não seria decidida nos corredores do governo romano, nem nas praças de opinião popular. Ele defendia uma única verdade, a palavra de Deus.
Por este motivo, João perdeu a cabeça. Não no sentido de radicalismo descontrolado, mas literalmente. Quando recusou voltar atrás e concordar com o casamento ilícito de Antipas e Herodias, Salomé ajudou a mãe e convenceram o rei a mandar decapitar João Batista.
Qual foi o crime de João que custou a sua vida?
Ele cometeu algum crime de ódio contra adúlteros? Com certeza, falou contra a relação sexual de Antipas com Herodias, mas censurar a conduta de uma pessoa significa odiá-la? Do ponto de vista de João (e de qualquer pessoa que acredita na palavra do Senhor), ele falou por amor, não por ódio. O ódio teria se calado, deixando Antipas e Herodias serem condenados por Deus sem nem ouvir a correção desse profeta. João condenou a prática por que não desejava a condenação das pessoas.Ele cometeu um crime de “adulterofobia”? Neste caso, pensando no poder de Antipas, João até teria razão se sentisse medo desse rei adúltero. Mas ele não foi motivado por fobia nem receio. João acreditava que o envolvimento de Antipas com Herodias fosse pecado, e assim falou. Ele não se submeteu às opiniões populares, pois acreditava num padrão superior e absoluto, a palavra de Deus.
João foi culpado de intolerância religiosa? Sem dúvida, ele falou abertamente sobre suas crenças, mas em nenhum momento tentou usar a força para obrigar alguém a se conformar à sua fé. Ele acreditou que Antipas fosse errado e falou sobre esta convicção, mas não tentou usar força para obrigar o rei a ser obediente.
No caso de João Batista, foi Herodias que mostrou a sua fobia da mensagem dele, agiu com ódio e demonstrou a intolerância total até ao ponto de conseguir um apoio do governante para eliminar da sociedade este homem que teimou levantar a voz e discordar do seu comportamento, identificado na palavra de Deus como imoral (Hebreus 13:4; Romanos 7:2-3; Lucas 16:18).
Nenhum servo do Senhor deve ser motivado por fobias ou ódio, mas quem crê na Soberania de Deus continuará proclamando a sua mensagem, mesmo quando é necessário se opor às práticas que se tornam normais no meio da sociedade. Por amor ao pecador e pelo desejo de conduzi-lo à salvação, continuará falando do pecado e da necessidade de voltar para o Senhor.
| Autor: Dennis Allan | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |