A Unção de Manassés - Artigo Gospel


TEXTO:
50. E nasceram a José dois filhos (antes que viesse um ano de fome), que lhe deu Azenate, filha de Potífera, sacerdote de Om. 51. E chamou José ao primogênito Manassés, porque disse: Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho, e de toda a casa de meu pai. 52. E ao segundo chamou Efraim; porque disse: Deus me fez crescer na terra da minha aflição. Gênesis 41.50-52

INTRODUÇÃO

Nesta mensagem gostaria de mostrar a todos, coisa ocultas aos olhos, mas revelada aos filhos, pois a palavra de Deus nos informa que as grandes coisas foram reveladas aos pequeninos, e nós somos os pequeninos que hoje iremos desfrutar da revelação ocultas de Jeová.

Um grande sábio falou que “O tempero da vida é a expectativa”. E é bem verdade, pois uma vida sem expectativa é uma vida sem sabor, sem graça, sem objetivo. Assim creio que a expectativa é aquilo que serve como um combustível para alçar alguém na estrada da vida.

Se você encontrar um mendigo e conversar com ele verá que este não tem expectativa de vida. Então quando medito na palavra de Deus, logo uma nova expectativa nasce no meu coração, me direcionando a mais uma mensagem de Deus para a sua igreja. Então assim sendo nossos cultos deve haver uma expectativa, da nossa parte para com Deus e da parte de Deus para conosco, ou seja, nossas expectativas somente serão sanadas se primeiro atendermos as expectativas de Deus. Mas precisamos saber o que é um culto a Deus de verdade. Então tudo pode mudar de um momento para o outro em nossas igrejas e em nossas vidas.

A mensagem que vamos compartilhar vai mudar sua vida se realmente você crer no poder da palavra de Deus. A unção de Manassés é o que precisamos.

A FAMÍLIA DE JACÓ

Após ter que fugir da ira de seu irmão Echav, ele parte para uma viagem solitária. Em obediência a sua mãe, aquela que não mais veria viva, pois quando ele volta sua amada mãe já havia sido sepultada. Então chegando ao final de sua jornada, Yaacov, chega a casa de seu tio Lavan, ou Labão em Harã em Paddan-aram. Depois de uma história conturbada ele venceu.

Após ter trabalhado para seu tio Labão por muitos anos, Jacó decide ir embora levando suas esposas e seus filhos. Os tempos se passam e agora Jacó e sua família estavam em Hebrom nas terras de Canaã, porém anida se não havia tomado posse de sua herança, sendo ainda moradores estrangeiros em Canaã, e já se fazia onze anos desde que Jacó ali chegara.

Jacó chegaou em Hebrom levando consigo suas quatro mulheres e seus doze filhos, tendo uma familia constituida da seguin te forma:

LEIA OU LIA – A primeira esposa

Esta era filha mais velha de Labão, irmão de Rebeca, mãe de Jacó. Seu nome pode significar “Olhar tenro”. Lia foi dada a Jacó como esposa depois de uma trama articulosa de seu pai, a fim de que ela não ficasse solteira e não desse a Labão netos. Lia deu a Jacó sete filhos, sendo seis homens e uma mulher. Assim sendo ela foi mãe de seis das doze tribos de Israel. Os filhos homens eram Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom, e uma filha chamada Diná.

ZILPA – Uma concubina

Esta era serva de Lia, que a seguia e como serva deveria obedecer todas as suas ordens seja elas qual fossem, então lia dá Zilpa como espasa a Jacó para que dela viessem filhos que pertenceriam a senhora e assim pensava Lia que teria o coração e o amor de seu esposo, e seguindo a ordem de sua senhora, Zilpa dá a Jacó dois filhos homens chamados Gade e Aser.

BILA – Uma concubina

Bila era serva de Raquel, e também como serva em obediência a sua senhora Raquel, é dada como esposa a Jacó e entrando a ela, Bila dá a Raquel dois filhos homens chamados Dã e Nafitali.

RAQUEL – A mais amada

Esta também era filha de Labão, assim sendo era irmã de Lia, ambas primas de Jacó. Raquel era o amor da vida de Jacó, e foi por ela que trabalhou quatorze anos de graça na fazenda de Labão. Raquel era estéril mas já em sua velhice ela concebe e dá a Jacó quem também já estava em boa velhice dois filhos, que os chamou de José o primeiro e seu irmão Benjamim que nasceu em Betel. Infelizmente Raquel morre no parto de Benjamim.

Em oredem cronológica, eram estes os filhos de Jacó, também chamados de as doze tribos de Israel as seguintes: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Dã, Nafitali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, José e Benjamim. (José morreu antes da entrada em Canaã e sua tribo se dividiu em Manassés e Efraim)

JOSÉ O FILHO MAIS AMADO

Em uma casa onde há filhos uma verdade é que uns adquirem mais afinidade com o pai e outros com a mãe, ou seja, não que Rebeca amasse mais a Jacó do que a Esaú, assim também não que Jacó amasse mais José do que seus outros filhos, mas a verdade é que os filhos se unem mais a um de seus pais, pois em minha casa tenho dois filhos homens, o mais velho é mais apegado a mãe e o mais novo a mim. Isso não faz como que haja uma preferência, mas demonstra a afinidade. Então era José aquele que mais amava o pai, aquele que mais agradava o velho Jacó, por isso Jacó tinha mais afinidade parecendo ser um amor diferenciado, o que não era.

Era costume nos dias de Jacó, o pai colocar o nome nos filhos, mas vemos que no texto do capítulo 29 de Gênesis, as mães davam os nomes, claro que tinham autorização do Jacó, e aprouve a Deus que a José fosse lhe dado uma nome diferente de seus irmãos, ou seja, Yossef, nome que em hebraico significa “Descobridor de coisas ocultas”.

Ora! Percebendo Jacó que José era o que mais lhe agradava e lhe buscava o bem, Jacó dá a José uma túnica, que na verdade não foi feita por Jacó, mas segundo os sábios judeus, era uma túnica que foi dada a Isaque por seu Abraão como um símbolo da marca da promessa. Então seria sensato pensar que aquela túnica fosse dada a Rúben como herança, ou a Judá como profecia de promessa, mas aprouve a Deus escolher aquele que era desde sua infância um verdadeiro sonhador.

Segundo a bíblia José era aquele que trazia noticias a seu pai, era ele que contava a verdade de tudo que acontecia na casa de seu pai, pois vemos que quando José tem um segundo sonho e conta a sua família, seu pai o repreende na frente de todos para não tirar a autoridade de seus irmãos e das esposas da casa, mas o versículo diz assim: “Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai, porém, guardava este negócio no seu coração.” (Gn,37:11). Verdadeiramente José era diferente dentre seus irmãos e Jacó já havia percebido essa diferença sobrenatural.

A bíblia cita somente dois sonhos tidos por José ainda no seio de sua família, mas bem sabemos que somente dois sonhos não deixariam seus irmãos irados e com muita inveja do menino que tinha apenas dezessete anos e com essa idade se sonha muito, pois quando os sonhos começaram penso que todos riam da cara de José, mas certamente acredito que alguns desses sonhos vieram a se concretizar, isso sim colocaria inveja no coração de seus irmãos.

A HISTÓRIA DE JOSÉ

Uma pessoa que se destaca por seus sonhos, logo é chamada de sonhador e ainda mais quando seus sonhos passam a ser profecias ministradas por Deus. Assim José passa a sofrer uma inveja dentro de casa, entre aqueles que deveriam ser os que o amavam ele sofre o contrário. Isso me mostra que são as pessoas mais próximas que acabam por nos jogar pedras, mas para estes eu tenho um recado para dar: “Fruto podre cai sozinho!”.

Os irmãos de José não entendiam que as palavras do menino eram boas, mas por outro lado José era imaturo para saber falar uma linguagem que seus irmãos mais velhos pudessem entender, pois acreditamos que o jovem José tinha apenas cerca de dezessete anos quando foi vendido por seus irmãos. Assim sendo com o passar dos dias foi crescendo nos corações dos irmãos de José um sentimento que eles deveriam combater, e uma raiz deu origem a uma árvore, a árvore da inveja, que tem como frutos a ira, a cólera, o ódio, a intriga, a fofoca.

Bom, na primeira oportunidade seus irmãos armam uma emboscada para o sonhador. Eles arquitetam um plano para lhe tomarem a túnica que também era objeto de inveja e darem de vez um sumiço no rapaz. Então pegam José e lhe arrancam a túnica, jogam o menino em uma cisterna com cerca de sete metros de profundidade que estava seca, com certeza ao chegar o fundo ele estava machucado, com medo, chorando. Mas seus irmãos queriam mesmo era matá-lo, mas temeram fazer isso e ao verem uma caravana de parentes, pois a bíblia relata que eram Ismaelitas, venderam o menino como escravo. José vai para uma terra longínqua e diferente da sua casa, e é comprado por um homem chamado Potifar, que era rico e tinha uma esposa depravada. Mas José sabia que Deus estava com ele.

Um dia a mulher de Potifar vendo a beleza de José tentou agarrá-lo para que ele se deitasse com ela, mas ele era fiel a palavra de Deus e fugiu, ela começa a gritar e diz que foi José quem tentou agarrá-la e José vai parar na prisão, um lugar onde ninguém quer estar. Ali na prisão José fica esquecido por longos doze anos. Na prisão José conhece dois homens, o mordomo e o confeiteiro de Faraó, que por desagradarem a Faraó foram parar naquele lugar triste. Ambos tem um sonho e José os interpreta e o mordomo volta ao palácio, mas antes José pede que interceda por ele junto a Faraó. O confeiteiro é enforcado em uma árvore como disse José.

Já se faziam longos dez anos que José ali estava, quando interpretou os sonhos dos homens, e agora depois de mais dois anos Faraó tem um sonho que o deixa perturbado e o mordomo se lembra que na prisão havia um homem que poderia interpretar este sonho terrível. Faraó manda então que trouxessem o homem chamado José para que lhe contasse os sonhos e ao ouvir os sonhos logo Deus lhe dá a interpretação. Faraó fica estupefato ao ouvir as palavras sábias vindas da boca de José, e coloca o servo de Deus como o governador do Egito.

A partir daí começa o trabalhar de Deus para trazer os filhos de Jacó diante de José para se curvarem e confirmarem que os sonhos de José também eram os sonhos de Deus e sonho de Deus ninguém pode frustrar.

Eu contei em breve linhas a história de José para lhe frisar uma coisa. Imagine que ser jogado em uma cisterna, vendido como escrevo, sendo filho de Deus ter que trabalhar em um lugar promiscuo, ir parar em uma prisão esquecido por doze anos. Com certeza isso deixaria uma mágoa terrível no coração de um jovem que foi privado de viver ao lado do pai que tanto amava. Ter ficado longe de casa sem poder voltar, isso deixaria uma ferida aberta na vida de José e de qualquer um.

Mas não foi assim com José, ele superou, e colocou em sua vida uma unção que nós precisamos para as nossas vidas nos dias de hoje.

OS FILHOS DE JOSÉ

Após ter sofrido terríveis aflições no Egito (Egito quer dizer “Terra de Cão”) José conhece uma bela moça que a seus olhos era mulher honesta e bela, merecedora de seu amor sincero, seu nome era Asenate (nome Egípcio que significa “Presente do deus Sol”), filha de Potífera, sacerdote egípcio do deus Om. Com ela José teve dois filhos, o primogênito chamou de Manassés, e o caçula de Efraim. Estes foram os filhos que Deus deu a José o Justo.

A UNÇÃO DE MANASSÉS

Bem sabemos que filhos são herança de Deus, diz a bíblia. Então com a chegada do primogênito José logo viu que algo bom tinha acontecido em sua vida e colocou no menino um nome para que todos se lembrassem que Deus o Eterno sempre esteve com ele e nunca o desamparou. Ao colocar o nome do menino de Manassés, José estava profeticamente proferindo que há uma unção para aqueles que foram esquecidos, para aqueles que foram humilhados, ofendidos, traídos, agredidos e desprezados. José estava nos dizendo que há um Deus verdadeiro e poderoso que pode não só apagar nossos pecados, mas também pode apagar tudo que nos faz mal. José não estava colocando um nome por colocar, mas ele estava declarando que tudo de mau que aconteceu em sua vida tinha sido apagado de sua mente, e nunca mais viria a sua mente.

Eu quero nesta hora ministrar na vida de todos os amados leitores dessa mensagem o que José nos ensinou, A UNÇÃO DE MANASSÉS, que apaga de nossas mentes todo mau, toda mágoa, todo rancor.

Recebe agora em nome de Jesus a unção de Manassés em sua vida!

CONCLUSÃO

Se não fosse a bíblia, o que seria de nós, pobres mortais?

Nós te louvamos e te adoramos Senhor Deus Eterno, por nos deixar a tua boa e agradável palavra.

| Autor: Pr. Alexandre Augusto | Divulgação: EstudosGospel.Com.BR |