Esboço Frutos Dignos de Arrependimento
O arrependimento é um tema pouco explorado pelos ministros que ocupam as tribunas de nossas igrejas. Foi objeto de uma mensagem anterior. Nesta oportunidade, como já diz o título acima, gostaria de explanar sobre os frutos do arrependimento. Sobre as atitudes que devem ser tomadas pelos arrependido, se é que houve um genuíno arrependimento; sobre as "conseqüências naturais" do arrependimento. O que, diga-se de antemão, normalmente não ocorre. Pelo menos não da forma como entendo e ensino.
Para que haja uma correta compreensão do que pretendo ensinar, preciso colocar, mais uma vez, o que entendo ser arrependimento, uma vez que talvez o amado leitor não tenha tido a grata oportunidade de ler o trabalho que fiz.
Em minha maneira de ver as coisas, o arrependimento é um processo que, necessariamente, envolve três fases, três estágios: a tristeza (I Cor.7:10), a repugnância pelo ato praticado (Mt.26:75), e a fé (Is.7:9b).
Nós não nos arrependemos do que é certo, mas do que é errado, do que é desagradável aos olhos de Deus. Se é errado, um sentimento de tristeza se apodera de nós. Aqui incorremos num risco muito grande e grave: fazer o que fere o coração de Deus, crendo que é uma coisa agradável a Deus. Um outro risco de igual monta: fazer o que fere o coração de Deus e não reconhecê-lo. Isto é, preferir fazer o que fere o coração de Deus, e justificar, explicar, racionalizar, fundamentar a nossa atitude.
O segundo "estágio", vamos assim dizer, é uma sensação de repugnância pelo ato praticado. Uma certa dose de auto-acusação, tipo: "como é que eu pude fazer isto?". Muito pouco adianta reconhecer que estamos fazendo que fere e magoa o coração de Deus, se estivermos gostando do que estamos fazendo.
O terceiro estágio é a fé. Precisamos crer no perdão, no amor, e, principalmente, nas promessas de Deus constantes na Bíblia. Dai vai a importância de se conhecer a Bíblia. Precisamos crer no perdão de Deus. Crer nas promessas de Deus. Crer no amor e na misericórdia de Deus. Crer na Palavra de Deus de forma integral e total.
Dito isto, podemos continuar com o objeto da presente mensagem: os frutos do arrependimento.
Há no mundo e também na Igreja de Cristo, uma certa... "resistência", vamos assim dizer, para que tais frutos sejam produzidos. Isto é, as pessoas talvez até reconheçam que fizeram algo errado, sentem-se tristes com isso, pedem perdão, e crêem no perdão de Deus. Mas deixam as coisas como estão. Não procuram limpar a sujeira que fizeram, e nem desfazer, consertar o erro, ou minimizar as suas conseqüências. Entende o que quero dizer? Se erraram, deveriam retratar-se. Coisas desse tipo. Esses são os "frutos dignos de arrependimento", a que se referiu João Batista quando os fariseus, saduceus, publicanos e soldados romanos foram ouvir seus ensinamentos.
Uma pergunta se torna imperativa: o arrependimento sem frutos é um arrependimento eficaz?
Não podemos deixar de aventar as hipóteses em que não se é possível reverter as conseqüências de nossos atos. Mas quando é possível reverter, fazer alguma coisa para minorar, minimizar essas conseqüências, se não o fazemos, houve um genuíno arrependimento?
Saber que fizemos uma coisa errada, cujas conseqüências podem ser revertidas, ou, no mínimo minoradas, sem que algo seja feito nesse sentido, implica necessariamente na conclusão de que não houve um arrependimento genuíno, terapêutico, divino, movido pelo Espírito de Deus.
Foi o que ocorreu com Zaqueu, o publicano (Lucas 19) e Saulo, o perseguidor da Igreja.
O arrependimento tem produzido frutos em tua vida?
Para que haja uma correta compreensão do que pretendo ensinar, preciso colocar, mais uma vez, o que entendo ser arrependimento, uma vez que talvez o amado leitor não tenha tido a grata oportunidade de ler o trabalho que fiz.
Em minha maneira de ver as coisas, o arrependimento é um processo que, necessariamente, envolve três fases, três estágios: a tristeza (I Cor.7:10), a repugnância pelo ato praticado (Mt.26:75), e a fé (Is.7:9b).
Nós não nos arrependemos do que é certo, mas do que é errado, do que é desagradável aos olhos de Deus. Se é errado, um sentimento de tristeza se apodera de nós. Aqui incorremos num risco muito grande e grave: fazer o que fere o coração de Deus, crendo que é uma coisa agradável a Deus. Um outro risco de igual monta: fazer o que fere o coração de Deus e não reconhecê-lo. Isto é, preferir fazer o que fere o coração de Deus, e justificar, explicar, racionalizar, fundamentar a nossa atitude.
O segundo "estágio", vamos assim dizer, é uma sensação de repugnância pelo ato praticado. Uma certa dose de auto-acusação, tipo: "como é que eu pude fazer isto?". Muito pouco adianta reconhecer que estamos fazendo que fere e magoa o coração de Deus, se estivermos gostando do que estamos fazendo.
O terceiro estágio é a fé. Precisamos crer no perdão, no amor, e, principalmente, nas promessas de Deus constantes na Bíblia. Dai vai a importância de se conhecer a Bíblia. Precisamos crer no perdão de Deus. Crer nas promessas de Deus. Crer no amor e na misericórdia de Deus. Crer na Palavra de Deus de forma integral e total.
Dito isto, podemos continuar com o objeto da presente mensagem: os frutos do arrependimento.
Há no mundo e também na Igreja de Cristo, uma certa... "resistência", vamos assim dizer, para que tais frutos sejam produzidos. Isto é, as pessoas talvez até reconheçam que fizeram algo errado, sentem-se tristes com isso, pedem perdão, e crêem no perdão de Deus. Mas deixam as coisas como estão. Não procuram limpar a sujeira que fizeram, e nem desfazer, consertar o erro, ou minimizar as suas conseqüências. Entende o que quero dizer? Se erraram, deveriam retratar-se. Coisas desse tipo. Esses são os "frutos dignos de arrependimento", a que se referiu João Batista quando os fariseus, saduceus, publicanos e soldados romanos foram ouvir seus ensinamentos.
Uma pergunta se torna imperativa: o arrependimento sem frutos é um arrependimento eficaz?
Não podemos deixar de aventar as hipóteses em que não se é possível reverter as conseqüências de nossos atos. Mas quando é possível reverter, fazer alguma coisa para minorar, minimizar essas conseqüências, se não o fazemos, houve um genuíno arrependimento?
Saber que fizemos uma coisa errada, cujas conseqüências podem ser revertidas, ou, no mínimo minoradas, sem que algo seja feito nesse sentido, implica necessariamente na conclusão de que não houve um arrependimento genuíno, terapêutico, divino, movido pelo Espírito de Deus.
Foi o que ocorreu com Zaqueu, o publicano (Lucas 19) e Saulo, o perseguidor da Igreja.
O arrependimento tem produzido frutos em tua vida?
Autor: Takayoshi Katagiri